sexta-feira, 30 de julho de 2010

Até logo...

Caem em meu rosto as lágrimas do tempo,
E o tempo... o tempo não passa.
Cada segundo é um interminável período de solidão.
Solidão doída, sofrida, sentida no mais profundo de meu peito.
Caem em meu rosto as lágrimas do tempo,
E o sentimento... o sentimento de dor não para.
Cada suspiro é um insustentável provimento de dor.
Dor malígna, pérfida, doída no mais interno de meu peito.
Caem em meu rosto as lágrimas do tempo,
E o vento... o vento que trás o amor não passa.
Cada brisa é uma esperança renovada.
Esperança querida, desejada, almejada no mais intimo de meu peito.
Caem em meu rosto as lágrimas do tempo,
E as minhas lágrimas... as minhas lágrimas não caem.
As lágrimas que eu queria chorar, já chorei.
E chorando descobri que vivo, que respiro, já que não tem outro jeito.
Caem em meu rosto as lágrimas do tempo,
E o tempo... é o grande curador que me faz sarar,
Sarar a dor da solidão, que vem em vão.

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